Dr. Aléssio Miliorini

R: Se você sente tristeza profunda, ansiedade constante, medo excessivo, insônia ou dificuldade para lidar com o dia a dia, pensamentos intrusivos, humor instável, queixas de memória ou dependências a hábitos e substâncias pode ser um sinal de que precisa de um psiquiatra. Se tem pensamentos ruins, como querer desaparecer, ou se percebe que suas emoções atrapalham sua vida, um psiquiatra pode ajudar a entender e tratar esses problemas.

R: Não! O psiquiatra pode indicar medicamentos quando necessário, mas o tratamento muitas vezes envolve psicoterapia (terapia com um psicólogo), mudanças no estilo de vida e apoio emocional. Cada pessoa é diferente e o tratamento é feito de acordo com as necessidades de cada indivíduo.

R: Alguns medicamentos podem causar dependência se não forem usados corretamente, mas quando prescritos por um psiquiatra e tomados do jeito certo, eles são seguros. O objetivo dos remédios é equilibrar substâncias no cérebro e melhorar a saúde mental do paciente enquanto outras medidas não farmacológicas são implementadas. Se houver necessidade em parar o uso, o médico fará isso de forma gradual e segura.

R: O psiquiatra é um médico que pode prescrever remédios e tratar doenças mentais. Já o psicólogo não receita medicamentos, mas trabalha com terapia, ajudando as pessoas a entender e lidar com seus sentimentos, emoções e comportamentos. Muitas vezes, os dois profissionais trabalham juntos para oferecer o melhor tratamento ao paciente.

R: Com o envelhecimento, muitos idosos enfrentam problemas como depressão, ansiedade, insônia e até doenças como Alzheimer e outras demência. O psiquiatra geriátrico ajuda a identificar e tratar esses problemas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e proporcionando mais bem-estar emocional e mental não somente ao paciente, mas à família e aos cuidadores.

R: O geriatra é o médico especialista na saúde global dos idosos. Ele ajuda a prevenir e tratar doenças comuns na terceira idade, como pressão alta, diabetes, osteoporose, problemas de memória e dificuldades de mobilidade. Já o psicogeriatra avalia a saúde mental e emocional do idoso, garantindo um envelhecimento mais saudável e com qualidade de vida. Tanto o geriatra quanto o psicogeriatra podem atuar um na subárea do outro, e é assim que é na prática, já que o paciente é um todo e merece ser cuidado em sua integralidade!

R: Não necessariamente. A maioria das pessoas precisa de tratamento por um tempo curto, enquanto outras podem precisar de acompanhamento por mais tempo. Tudo depende do caso de cada paciente. O objetivo é sempre melhorar a qualidade de vida, e o psiquiatra ajusta o tratamento conforme a necessidade da pessoa. Por isso a palavra de ordem é “acompanhamento”, pois muitos simplesmente não retornam para dar seguimento ao tratamento e ficam fazendo uso da medicação indefinidamente.